A chegada de um bebé à família é,
normalmente, acompanhado de um investimento dos novos pais. Há que comprar o
berço, roupa, o carrinho, renovar e criar o quarto perfeito para o novo membro
da família... É uma verdadeira euforia de compras.
Agora aplique essa euforia ao mais recente membro de
uma monarquia europeia e percebe o impacto que o nascimento do bebé de Kate
Middleton e do Príncipe William, o terceiro na linha real para o trono, poderá
ter na economia de um país.
O Centre for Retail Research fez as contas e calcula
que os britânicos irão gastar cerca de 300 milhões de euros em lembranças sobre
o bebé real e nas celebrações em torno do nascimento.
Uma parte desse impulso à economia virá do mercado
externo, com países como o Canadá e os Estados Unidos a dar um contributo de
cerca de 46 milhões de euros à economia britânica com compra de brindes e
lembranças em torno do nascimento.
Independentemente do sexo do bebé (segredo guardado a
sete chaves pelos pais), o nascimento real "veio na altura certa",
comenta Joshua Bamfield, diretor do Centre for Retail, citado pelo The Globe
and Mail. Não só chega numa altura fraca para a economia britânica em termos de
vendas, diz, como a popularidade de Kate e William irão ajudar a aumentar as vendas
nas lojas.
E a família real é a primeira a dar o exemplo. Nas
lojas de lembranças do Buckingham Palace e do Palácio de Kensington, onde os
futuros pais vão viver, está à venda babygrows a imitar o uniforme da Guarda
Real. E o Royal Collection Trust, que faz as gestão das casas da família real,
vai lançar um serviço de porcelana comemorativa depois do nascimento do bebé.
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