Nem só de polémica se fez a última Assembleia Municipal de Braga, que, como habitualmente, decorreu no auditório do Parque de Exposições. Numa sessão que até terminou relativamente cedo (cerca da meia-noite e meia), os deputados municipais foram chamados a pronunciar-se sobre outros assuntos, um deles bem original: criar um caixote do lixo para o século XXI. A proposta partiu de Manuel Beninger do PPM e quase reuniu a unanimidade da assembleia (registou uma abstenção, a de Lobo Peixoto).O deputado do PPM propôs que se desenvolvessem estudos com a Universidade do Minho (UM), no sentido de que seja projectado um caixote do lixo “que respeite os tributos necessários de uma cidade ambientalista sustentável e perfeitamente integrada no século XXI”.
Sobre esta matéria, o líder parlamentar do PS, Marcelino Pires, solicitou que a proposta especificasse que fosse recomendado à Agere que desenvolva esforços com a a UM tendo em vista o objectivo da moção.
A moção de Manuel Beninger foi votada com este acrescento.
O objectivo é arranjar para Braga caixotes do lixo que substituam os actuais — descritos por Beninger como “indecorosos, obsoletos e pouco práticos”— por outros “mais harmonioso, desenvolvidos por materiais mais resistentes a actos de predadores, como são, por exemplo, os caixotes metálicos e os caixotes poliméricos auto-extinguentes”.
