Áurea Rocha (Sintra), Paulo Estêvão (Açores), Paulo Alves (Porto), Sílvia Oliveira (Braga)
PPM pede audiência ao PR para contestar eventual quinta candidatura, "ilegal", de Carlos César
Guimarães, 12 set (Lusa) – O Partido Popular Monárquico (PPM) vai solicitar uma audiência ao Presidente da República para suscitar a “ilegalidade” de uma possível quinta candidatura do Presidente do Governo Regional dos Açores, disse hoje fonte daquele partido.
O presidente da Distrital de Braga, Manuel Beninger, adiantou que o Conselho Nacional do PPM considera que “a ilegalidade, a acontecer, colocará a região na mesma situação que hoje vive a Venezuela com Hugo Chávez”.
O tema foi debatido no Conselho Nacional do PPM, que decorreu no fim de semana em Guimarães, com o objetivo de preparar o XXIII Congresso Nacional do PPM.
O ato contou com a presença do presidente do Partido Popular Monárquico nos Açores, Paulo Estêvão, que é deputado na Assembleia Legislativa da Região Autónoma.
Na ocasião, os conselheiros "solidarizaram-se com a luta do PPM Açores", condenando "a atuação anti democrática que o Governo Regional e os Açores têm protagonizado e que põe em causa os direitos da oposição, em particular do PPM, o único que faz oposição efetiva a Carlos César”.
“Não é só na Madeira que há «Albertos» João Jardim”, afirma, frisando que o tema vai, também, ser exposto ao Chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva.
Os monárquicos – disse Manuel Beninger – lamentam que o PS de Carlos César faça uma gestão “totalmente partidarizada” da região, “metendo” os seus membros em tudo o que é órgão ou instituto público e “desprezando” os direitos e as propostas da oposição.