OS MOEDINHAS
Hoje o Partido Popular Monárquico decidiu trazer para o “período antes da ordem do dia” a questão da proliferação exponencial que temos assistido dos cognominados “moedinhas” nesta nossa Urbe.
É vê-los de dia na Rua Sá de Miranda, na Travessa Marcelino Pires, na Zona da Estação Rodoviária, na Rua Professor Machado Vilela, na Rua 25 de Abril em frente dos Granjinhos, etc, etc.
De noite, acompanham a vida da cidade e instalam-se noutros sítios “mais lucrativos” e deslocam-se para a Rua Nova de Santa Cruz, Rua Monsenhor Ferreira, no parque do Centro de Saúde do Carandá, etc, etc, etc…
Mas mais grave é a passividade com que a Polícia Municipal de Braga e a P.S.P., que sabendo da existência destes arrumadores ilegais, nada fazem para a protecção do munícipe.
De facto, esta é que é a verdade.
Para não falar da fraca imagem da cidade que causa ao turista que por cá passa.
Claro que a situação mais caricata acontece nas zonas de parquímetros: O munícipe paga primeiro à Câmara Municipal de Braga com medo da coima correspondente; depois tem de pagar ao “moedinha” com medo dos estragos na sua própria viatura; e qualquer dia, não se admirem de ter um fiscal do fisco para colectar a percentagem correspondente à gratificação dada ao moedinha.
Pergunta-se o que tem feito a C.M.Braga para resolver o problema social dos denominados “moedinhas”, que são nada mais nada menos que toxicodependentes a necessitarem de apoio e de reabilitação social? Será que o munícipe Bracarense não pagou os impostos devidos para auxiliar as pessoas mais desfavorecidas? Será que a C.M.Braga não tem uma política de preocupação social, de intervenção social, de reabilitação social nesta área?
É que da maneira como as coisas se apresentam, parece ter-se furtando à responsabilidade na resolução deste problema.
Ao vermos o número crescente de pedintes pelas ruas, fenómeno esse que se tem vindo a agravar nos últimos tempos, questiona-mo-nos de facto da existência de uma política séria de Intervenção Social pela C.M.Braga. Interrogamo-nos mesmo. Que futuro? Quais as metodologias de intervenção que existem pela C.M.B. nesta área. Que tipo de Serviço Social a C.M.B. promove junto destes “moedinhas”.
Na opinião do P.P.M, a Câmara Municipal de Braga tem responsabilidades na reabilitação desses seres humanos por forma a que possam ser novamente parte integrante desta sociedade.
A C.M.B. tem o dever de comunicar e interagir com o Governo Português, mormente com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, bem como com as várias associações vocacionadas para esta área social, como por exemplo a associação “Projecto Vida”, por forma a resolver este problema de grande impacto Social. Além do mais, a C.M.B. tem o dever de defender os seus munícipes, com todos os meios ao seu dispor, das chantagens e de um tipo de extorsão que lhes são impostos por este tipo de “profissionais”.
Senhor Presidente, senhores Deputados.
O P.P.M. propõe a esta Assembleia Municipal a seguinte deliberação:
A Assembleia Municipal de Braga propõe que se efectue pela Câmara Municipal Braga, um levantamento das zonas onde os arrumadores actuam e de saber quantos é que são, com vista a um encaminhamento social futuro, implementando as estratégias e parcerias adquadas para a resolução deste grave problema social.
Tenho dito.
Manuel Beninger
Grupo Municipal do P.P.M.
na Assembleia Municipal de Braga
É vê-los de dia na Rua Sá de Miranda, na Travessa Marcelino Pires, na Zona da Estação Rodoviária, na Rua Professor Machado Vilela, na Rua 25 de Abril em frente dos Granjinhos, etc, etc.
De noite, acompanham a vida da cidade e instalam-se noutros sítios “mais lucrativos” e deslocam-se para a Rua Nova de Santa Cruz, Rua Monsenhor Ferreira, no parque do Centro de Saúde do Carandá, etc, etc, etc…
Mas mais grave é a passividade com que a Polícia Municipal de Braga e a P.S.P., que sabendo da existência destes arrumadores ilegais, nada fazem para a protecção do munícipe.
De facto, esta é que é a verdade.
Para não falar da fraca imagem da cidade que causa ao turista que por cá passa.
Claro que a situação mais caricata acontece nas zonas de parquímetros: O munícipe paga primeiro à Câmara Municipal de Braga com medo da coima correspondente; depois tem de pagar ao “moedinha” com medo dos estragos na sua própria viatura; e qualquer dia, não se admirem de ter um fiscal do fisco para colectar a percentagem correspondente à gratificação dada ao moedinha.
Pergunta-se o que tem feito a C.M.Braga para resolver o problema social dos denominados “moedinhas”, que são nada mais nada menos que toxicodependentes a necessitarem de apoio e de reabilitação social? Será que o munícipe Bracarense não pagou os impostos devidos para auxiliar as pessoas mais desfavorecidas? Será que a C.M.Braga não tem uma política de preocupação social, de intervenção social, de reabilitação social nesta área?
É que da maneira como as coisas se apresentam, parece ter-se furtando à responsabilidade na resolução deste problema.
Ao vermos o número crescente de pedintes pelas ruas, fenómeno esse que se tem vindo a agravar nos últimos tempos, questiona-mo-nos de facto da existência de uma política séria de Intervenção Social pela C.M.Braga. Interrogamo-nos mesmo. Que futuro? Quais as metodologias de intervenção que existem pela C.M.B. nesta área. Que tipo de Serviço Social a C.M.B. promove junto destes “moedinhas”.
Na opinião do P.P.M, a Câmara Municipal de Braga tem responsabilidades na reabilitação desses seres humanos por forma a que possam ser novamente parte integrante desta sociedade.
A C.M.B. tem o dever de comunicar e interagir com o Governo Português, mormente com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, bem como com as várias associações vocacionadas para esta área social, como por exemplo a associação “Projecto Vida”, por forma a resolver este problema de grande impacto Social. Além do mais, a C.M.B. tem o dever de defender os seus munícipes, com todos os meios ao seu dispor, das chantagens e de um tipo de extorsão que lhes são impostos por este tipo de “profissionais”.
Senhor Presidente, senhores Deputados.
O P.P.M. propõe a esta Assembleia Municipal a seguinte deliberação:
A Assembleia Municipal de Braga propõe que se efectue pela Câmara Municipal Braga, um levantamento das zonas onde os arrumadores actuam e de saber quantos é que são, com vista a um encaminhamento social futuro, implementando as estratégias e parcerias adquadas para a resolução deste grave problema social.
Tenho dito.
Manuel Beninger
Grupo Municipal do P.P.M.
na Assembleia Municipal de Braga